quarta-feira, 15 de setembro de 2010


TARZAN E JANE

Devido à inocência de Tarzan, que viveu sozinho durante muito tempo,
Jane lhe dava aulas sobre sexualidade.

Explicava-lhe tudo como se fosse uma criança:

- Olha Tarzan, isso que tens aí entre as tuas pernas, pendurado, é uma

roupa suja e isso que tenho aqui entre as minhas pernas é a máquina de

lavar. O que tens que fazer é pegar a tua roupa, colocar aqui na

lavadora e lavá-la.

Nas 10 noites seguintes Tarzan lavou sua roupa sem parar e quando Jane

conseguiu respirar disse:

- Escuta Tarzan, as lavagens de roupa não podem ser tão freqüentes

porque a máquina de lavar pode quebrar, bem como , a sua roupa pode

ficar gasta.

Sugiro que esperes dois ou três dias para de novo lavares tua roupa.

Ao ouvir isso Tarzan ficou decepcionado e ficou 1 mês sem colocar a

roupa pra lavar.

Já preocupada, Jane lhe disse:

-
Tarzan, o que está acontecendo? Porque já há mais de 1 mês não lavas
mais tua roupa na minha lavadora?

E Tarzan respondeu:

- Tarzan aprendeu a lavar na mão!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Observar


Trabalho em uma escola pública em Curitiba, na biblioteca.
Adoro meu trabalho e as chances que tenho de observar o comportamento dessas
criaturas que amamos mas que nos tiram do sério certas vezes.
O caso é que hoje enquanto eu xerocava um livro para um aluno eu
comecei a ouvi-lo e percebi algumas, digamos, tendências.
Uma delas foi (surpreendam-se) o ioiô.
Outra foi esconder certos palavrões
como "vai tomate cru".
Esta me lembro muito a mim quando era desta idade...
muito anos faz... rsrsrs
Gostaria só de fazer uma última observação nostalgica, que
tenho certeza que todos já ouviram mas que as vezes se esquecem.
Eles, éramos nós.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010



Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi.
Dou nota DEZ para essa mulher. Parabéns!


Quinta, 23 de maio de 2009.


Querido Didi,

Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências)...
Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).
Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.
A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem.
Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.
O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal.
Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?
Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos.
Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...
No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho.
Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não.
Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.

PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS? MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA.... isto deveria chegar em Brasilia.

Em sua opnião, como a educação pode contribuir para que tenhamos uma sociedade mais cidadã? Como a escola pode desenvolver em cada um dos estudantes e educadores sua responsabilidade de cidadãos?

Na minha opnião a escola representa um papel fundamental no despertar da cidadania, principalmente nos alunos. É na escola que acontecem as primeiras e mais importantes interações sociais, geralmente sob os olhos atentos dos educadores. Na escola o aluno aprende a importância de um grupo, que por menor que seja, já é o princípio, a base para a sociedade.

Neste pequeno grupo, o papel de cada indivíduo é importante e fundamental. A partir disto, desta vivência e deste aprendizado ele irá desenvolver-se como cidadão, afinal seu papel como cidadão nada mais será do que sua participação e importância em um grupo maior.

Acredito que a escola possa desenvolver este senso de cidadania tanto nos alunos como nos educadores realizando atividades que geralmente se acredita ser de pequena importância, mas sob a qual se possa realizar um estudo, uma ponderação sobre a sua importância na sociedade.

Parece complicado, mas exemplificando torna-se de fácil compreensão:

Tem lixo nas ruas que rodeiam a escola? Monta-se um grupo com os alunos e educadores e recolhe-se este lixo e depois os alunos podem ser questionados sobre as consequências que existiriam se aquele lixo não fosse recolhido, fazendo assim com que os alunos vejam a importância da participação deles, por menor que seja na sociedade.

Outro exemplo:

Realizar um estudo sobre a dengue, ou sobre a gripe H1N1, montar folhetos e trabalhos, preparar os alunos e acompanhá-los na vizinhança pra que eles alertem a sociedade, e de novo, após tudo pronto fazer com eles uma ponderação sobre a importância do que eles realizaram.

Sou também uma educadora e compreendo a dificuldade e os poréns da participação dos alunos fora da escola; seguância, controle dos alunos e até a disposição dos educadores em realizar algo que não cabe a eles; mas sei que se for vizualizado a magnitude da diferença que será feita na vida destas crianças, todos estarão dispostos a encarar as dificuldades para ter no futuro cidadãos dos quais nos orgulharemos e diremos a todos pulmões: “Eu participei de sua formação como ser humano!”



Mirelly Kristina Baumgartner

Tec. Administrativo

Colégio Estadual Ângelo Gusso

Nossa, o que pensar? Não sei, tem tanta coisa que eu fico tonta.
Sentir então?!?! Tudo que sinto num espaço tão pequeno me enlouquece.
Filhos, casa, marido, amor, raiva, esperança e falta dela, fora todas as funções fisiológicas
como fome e cansaço. A dor de cabeça se torna companheira inseparável,
mas valorizo as pequenas alegrias e nascer do sol para gostar de viver.